Municípios da região de Irati prestam contas sobre recursos do FEAS 02/02/2015 - 09:54

Balanço apresentado pelo Escritório Regional de Irati mostra que os oito municípios da região afetados pelas fortes chuvas que atingiram o Paraná em junho de 2014 receberam o repasse de R$ 1,85 milhão para atendimento às famílias que tiveram suas casas danificadas e para a realização de obras. Os recursos fizeram parte de um montante de R$ 11 milhões do Fundo Estadual da Assistência Social (Feas) que foi liberado pelo Governo do Estado para atendimento aos municípios que tiveram situação de emergência decretada.

O chefe do Escritório Regional de Irati, Francisco Malach Marochi, explica que os municípios atendidos foram Imbituva, Irati, Inácio Martins, Mallet, Rebouças, Rio Azul e Teixeira Soares. Fernandes Pinheiro decidiu devolver integralmente o recurso que lhe cabia em função das doações da Defesa Civil e da sociedade civil terem suprido, na época, às necessidades apresentadas pelas famílias.

A aplicação dos recursos foi feita principalmente na compra de cestas básicas, materiais de higiene e limpeza, reconstrução de casas e no pagamento de aluguel de imóveis usados no atendimento às vítimas que tiveram suas casas danificadas pela enchente.

Irati foi o município que teve o maior número de pessoas atingidas e, por isso, recebeu o maior volume de recursos. Com 56 mil pessoas sofrendo com os efeitos da chuva, o município foi atendido com R$ 530 mil. Rebouças, que teve 3.341 pessoas afetadas, recebeu R$ 330 mil.

“O repasse de recursos do FEAS foi muito importante para o atendimento às necessidades apresentadas pelas famílias afetadas, assegurando a elas sobrevivência e a reconstrução de sua autonomia”, diz Marochi.

A forte chuva que afetou os municípios da região de Irati correu nos dias 7 e 8 de junho. Levantamento da Defesa Civil mostrou que a enchente causou prejuízos públicos, como no abastecimento de água potável, esgoto de águas pluviais e sanitários, geração de energia elétrica, telecomunicações e transporte local e regional. Na área privada, os prejuízos foram observados na agricultura, pecuária, indústria e comércio. Um total de 76.858 pessoas foram desalojadas e desabrigadas.

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